quarta-feira, 30 de março de 2011

High Line Park

 High Line Park, o novo parque de Nova York projetado por James Corner Field Operations e Diller Scofidio +Renfro, que foi uma linha férrea elevada abandonada, construída na década de 30 e abandonada desde 1980.
High Line em funcionamento


O parque resulta da iniciativa da Associação dos Amigos do High Line, criada em 1999 para evitar a demolição da linha férrea. Em 2002 conseguiu provar para a prefeitura que os custos de construção e reforma do espaço seriam menores que os impostos gerados pelo parque. No ano seguinte foi aberto um concurso arquitetônico e paisagístico, dois anos mais tarde iniciou-se a construção, dividida em 3 fases
Todo o material que fazia parte da estrutura foi recolhido e mapeado, construiu-se um sistema de drenagem, o concreto que fazia parte da estrutura foi restaurado e impermeabilizado, os elementos de ferro foram lixados, pois a tinta original era a base de chumbo e portanto, tóxica, e repintados na cor original, os elementos que estavam quebrados foram restaurados e os que estavam faltando foram fabricados aproximando-se do desenho original.
A primeira fase da construção conta com a instalação de 3.500 placas pré-fabricadas de concreto para laje, 60 assentos de ipê brasileiro e peruano, 2 elevadores, 2 escadas rolantes, cerca de 1000 árvores plantadas, 50 000 mudas de diferentes vegetações, luminárias LED integradas aos trilhos.
A idéia dos autores era “reajustar um veículo industrial e o transformar em um instrumento de prazer pós-industrial”. Localizado na zona oeste de Manhattan, o parque possui uma das melhores vistas para o Rio Hudson entre as ruas 14 e 15. Este é o segundo parque construído a partir de linhas férreas, o primeiro, o Promenade Planteé, é em Paris.


Comentário
O High Line Park nasceu para preservar a historia da cidade. Foi uma parceria pública e privada que mudou a vida e cotidiano das pessoas. O projeto foi pensado em todos os detalhes e foi um sucesso e hoje serve de modelo para outras cidades.


domingo, 27 de março de 2011

VISITA TÉCNICA INHOTIM


Inhotim é o maior museu da arte contemporânea da América latina,um dia só não é possível visitar e ver todas as obras, todo o paisagismo do parque foi pensado e posso afirmar que tudo é maravilhoso e  perfeito.
Inhotim fica localizado em Brumadinho  uma cidadezinha de interior, bem mineira com boas comidas no fogão a lenha com bebidas e festa de interior com musica sertaneja. Fica apenas 60 km de BH.

sábado, 26 de março de 2011

Cabo Frio inicia projetos de revitalização do Centro da cidade

LAST_UPDATED2 Escrito por Vanessa Campos / Thuany Motta Qui, 11 de Março de 2010 10:58
A Prefeitura de Cabo Frio começou o mês de março dando o pontapé inicial para a realização do pacotão de obras anunciado pelo Prefeito Marquinho Mendes na última semana. Com o objetivo de revitalizar os pontos turísticos da cidade, a Secretaria Municipal de Obras, em parceria com a Secaf, iniciou, no dia 1º de março, a recuperação total do Boulevard Canal, com uma série de ações no local, como pavimentação de ruas, reposicionamento da iluminação no deck e serviços de drenagem.
Segundo o Secretário de Obras, Carlos Sant’Anna, a previsão para concluir a revitalização do Canal é de 30 dias. Durante este período, moradores e visitantes poderão ir observando as mudanças na paisagem de toda a orla do Canal, que contará com a pavimentação de ruas com paralelepípedos e blocos de concreto e recuperação das calçadas com cerâmicas, pedras portuguesas, meio fio e caixa de ralo.
- Estamos iniciando, a partir do Boulevard Canal, uma série de obras planejadas pelo Prefeito Marquinho Mendes mas que, infelizmente, precisaram ser interrompidas no ano passado em função da crise econômica mundial. Contudo, agora estas realizações seguirão um cronograma iniciado pela revitalização do Canal, simultaneamente à colocação de pedras portuguesas e recuperação das calçadas também na Avenida Assunção – afirmou o secretário.
Além da manutenção de calçadas e paralelepípedos, o Boulevard Canal também sofrerá serviços de drenagem a fim de facilitar o trabalho de limpeza dos comerciantes que possuem restaurantes e bares no entorno da localidade. Principalmente na entrada da boate Eleven, os comerciantes vinham solicitando um serviço de canalização da água que escorria das calçadas, quando havia limpeza dos restaurantes, e alagava as ruas.
- Quando terminarmos a manutenção do Boulevard, não haverá mais problemas desta natureza e os comerciantes poderão trabalhar com tranqüilidade – explicou Sant’Anna, destacando ainda que as próximas obras no Centro da cidade contemplarão o bairro Passagem, que receberá serviços de manutenção a partir do dia 15 de março, e as ruas Érico Coelho e Waltz Filho, além da Praça Porto Rocha.
Obras em todo o município – O ano de 2010 promete transformar a cidade de Cabo Frio com uma série de obras anunciadas pelo Prefeito Marquinho Mendes, inaugurando uma nova e promissora fase em seu segundo mandato. Entre as obras destacadas que deverão ser entregues à população nos próximos dois meses estão a UPA do Parque Burle, o Mercado Municipal Sebastião Lan e a revitalização do Boulevard Canal. O Ginásio Poliesportivo do Jardim Esperança será inaugurado no dia 15 de agosto, dia da Padroeira, Nossa Senhora de Assunção, e o restaurante popular, que contará com recursos do Governo Federal, algo em torno de 1,5 milhão, também será entregue no segundo semestre.
O projeto de revitalização da cidade prevê ainda o término das obras na Reserva do Peró; a pavimentação de várias ruas dos bairros Parque Eldorado III e Caminho de Búzios; a construção e ampliação de creches e escolas, como a da Creche Municipal Maria Quitéria, no Segundo Distrito; recuperação da Orla de Santo Antônio; recuperação de praças da cidade; construção da Praça do Teatro Municipal, em frente à Praia do Forte; retomada das obras do Ginásio Poliesportivo de Tamoios; construção da UPA de Tamoios e a implantação de um destacamento do Corpo de Bombeiros na localidade
http://www.novasaquarema.com.br/news/index.php/outras-cidades/346-cabo-frio-inicia-projetos-de-revitalizacao-do-centro-da-cidade

COMENTARIO
A cidade só tem a ganhar com os projetos de revitalização além de proporcionar melhorias para os moradores vai aumentar ainda mais o turismo que com isso arrecadara mais ainda para a cidade.
"Ninguém vai ser atraído para Cabo Frio se não houver retorno para seu investimento. A cidade tem que se tornar competitiva para enfrentar o mercado. Riqueza é o resultado do trabalho individual de cada um", disse o Secretário, que frisou a importância de planejar a mudança do perfil da atividade econômica da cidade”.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Conheça o Vetor Norte

 O Vetor Norte da Região Metropolitana de Belo Horizonte é área de maior crescimento e desenvolvimento no estado de Minas Gerais, o mesmo é composto pelos seguintes municípios: Lagoa Santa; Matozinhos; Capim Branco; Jaboticatubas; Betim; Vespasiano; Pedro Leopoldo; Belo Horizonte (centro metropolitano e setor norte do município, abrangendo as regionais Pampulha, Venda Nova, Leste, Noroeste, Norte, e Nordeste); Ribeirão das Neves; Santa Luzia; Esmeraldas;  São José da Lapa; Confins;  Contagem e Sabará.
Conheça o Vetor Norte



A Linha Verde é um marco para a promoção do desenvolvimento econômico das regiões norte e nordeste de Belo Horizonte, bem como dos municípios localizados na área de influência do Aeroporto Internacional Tancredo Neves. O conjunto das obras estabelece as condições para que a região experimente um novo ciclo de desenvolvimento, voltado sobretudo para a expansão do turismo de negócios e eventos e para a implantação de um polo tecnológico, de padrão internacional.
As várias intervenções proporcionam acesso rápido e seguro às regiões norte e nordeste de Belo Horizonte e ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves. A obra beneficia mais de 3,5 milhões de pessoas, em 60 bairros da capital e 10 municípios, entre os quais Lagoa Santa, Vespasiano, Confins e Pedro Leopoldo.


Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves O Governo de Minas Gerais entregou à população em 2010 a mais ousada obra da Capital mineira nas últimas décadas: a Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves. O moderno complexo de prédios projetado pelo mestre da arquitetura Oscar Niemeyer abriga a administração direta do Estado, implantando, assim, o terceiro pilar traçado no Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PDMI), elaborado para assegurar o crescimento econômico e o progresso social para os mineiros no período 2003-2023.
Com a Cidade Administrativa no Vetor norte de BH, muitos dos 16 mil funcionários pretendem morar nas cidades vizinhas, como Lagoa Santa, Vespasiano, Pedro Leopoldo, Matozinhos e Santa Luzia, aumentando a procura por imóveis na região, que irão valorizar ainda mais com a alta demanda. 
O aeroporto industrial que o governo estadual está construindo em Confins deve começar a operar em janeiro de 2011 ou, no mais tardar, nos primeiros meses do ano, nas mãos da iniciativa privada. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) já lançou o edital de concorrência para a escolha de operador privado da área de 46,7 mil metros quadrados no entorno do Aeroporto Internacional Tancredo Neves.
Conforme o edital da Infraero, do total do terreno do aeroporto industrial, 20,9 mil metros quadrados serão destinados ao entreposto aduaneiro. Os 25,836 mil metros quadrados restantes serão direcionados para a implantação das indústrias e demais infraestruturas necessárias para a operacionalização do Distrito Industrial (DI) alfandegado
A escolha do operador também seguirá o plano de desenvolvimento do Vetor Norte da capital, que caminha para se tornar um corredor multimodal de alta tecnologia, com investimentos focados em sete setores potenciais: defesa e aeroespacial, ciências da vida (nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos e farmacêuticos), tecnologia de informação (serviços de suporte de TI e desenvolvimento de softwares), componentes eletrônicos, turismo de negócios, educação e parques de logística de distribuição e comércio atacadista.
http://www.nortesulimoveis.com.br/conheco-o-vetor-norte
 

Comentário
O Vetor Norte da região metropolitana de Belo Horizonte trouxe desenvolvimento para moradores e comerciante, a região envolve 14municípios está valorizada e atrai empreendimentos. A região caminha para se tornar um corredor de alta tecnologia, com investimentos potenciais, defesa e aeroespacial, ciências da vida (nanotecnologia, biotecnologia, equipamentos médicos e farmacêuticos), tecnologia de informação (serviços de suporte de TI e desenvolvimento de softwares), componentes eletrônicos, turismo de negócios, educação e parques de logística de distribuição e comércio atacadista. Os prefeitos precisam se organizar para preparar o território para os novos investimentos. A infraestrutura precisa crescer junto com o crescimento econômico.

Revitalização Centro Araxá

Apresentado Projeto de Revitalização do Centro

A Prefeitura de Araxá apresentou à comunidade o Projeto de Revitalização Urbanística e Arquitetônica do Centro da cidade. O projeto do arquiteto Gustavo Penna prevê a modernização da av. Antônio Carlos e de parte da  rua Presidente Olegário Maciel.
A apresentação que contou com a presença do prefeito Jeová Moreira da Costa e do arquiteto que assina o projeto aconteceu no Clube Araxá.



Apresentado Projeto de Revitalização do Centro

A Prefeitura de Araxá apresentou à comunidade o Projeto de Revitalização Urbanística e Arquitetônica do Centro da cidade. O projeto do arquiteto Gustavo Penna prevê a modernização da av. Antônio Carlos e de parte da  rua Presidente Olegário Maciel. A apresentação que contou com a presença do prefeito Jeová Moreira da Costa e do arquiteto que assina o projeto.
De acordo com o projeto a av. Antônio Carlos passará a ter toda a sua fiação subterrânea e a praça será totalmente remodelada desde a Igreja Matriz até o antigo Mercado Municipal. Neste espaço vai ser construído um teatro coberto, tendo sobre ele um espelho d’água e ao lado um anfiteatro ao ar livre. 
Em relação à rua Presidente Olegário Maciel a transformação também será significativa. O projeto prevê a criação de um calçadão no primeiro quarteirão da Boa Vista. Com isto não haverá mais trânsito de veículos entre a av. Antônio Carlos e a rua Mariano de Ávila.
Para o calçadão da rua Olegário Maciel o arquiteto prevê que ele será um dos locais mais interessantes do Centro de Araxá. “Todo mundo irá a este espaço para passear, para fazer compras, para se sentar e se distrair. O comércio neste local irá funcionar de uma maneira muito melhor, sem engarrafamento e sem esclerose uma vez que a rua é estreita para o tráfego de automóveis”, diz Penna. Segundo ele, pensou em Araxá na sua evolução continua, mas de forma qualitativa.



Data: 23/07/2010Fonte: Redação/Alexandre César
www.portalaraxa.com.br/portalaraxa
Comentário
A revitalização do centro de Araxá traz grandes melhorias , beneficiando a população valorizando os casarões e trazendo mais turistas para o local e melhorando a economia da cidade. Quando estive em Araxá fiquei no grande hotel e notei que a cidade faltava algo para atrair os turistas que a maioria deles ficava hospedado no hotel e iam embora sem conhecer a cidade.



domingo, 20 de março de 2011

LAGOA RODRIGO DE FREITAS

Vítima do descaso ambiental nos anos 80 e 90, a Lagoa Rodrigo de Freitas volta a vida com obras que reduziram o despejo de esgoto e a expectativa de um mega projeto previsto para reavivá-la completamente melhorando sua ligação com o mar.
A Lagoa, que faz divisa com os bairros mais nobres da cidade (Ipanema, Leblon, Copacabana, Jardim Botânico), é o destino de cerca de 120 mil pessoas nos finais de semana em busca de diversão, esporte e gastronomia. A ciclovia e pista de corrida/caminhada, de 7,8 km, construída às suas margens recebem semanalmente cerca de mil corredores juntamente com atletas amadores, moradores e turistas. Nos finais de semana, os três parques - Parque dos Patins, Taboas e Cantagalo - que a margeiam atraem cariocas interessados em praticar esportes, em lazer e nos 15 quiosques de alimentação.
Em frente à Lagoa, por onde deslizam remadores, esquiadores e pedalinhos, estão os prédios mais valorizados do Rio de Janeiro. No ranking do mercado imobiliário, o bairro perde só para o Leblon.

Mas o cenário nem sempre foi este. Ressurgiu há poucos anos devido aos projetos que renasceram uma lagoa que chegou a apresentar 16 000 coliformes fecais por 100ml de água - dados de 1996. O atual registro, de acordo com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), é 1 300 por 100ml de água. É um número razoável, mas ainda 300 pontos acima da marca indicativa de água própria para o banho.
Em três verões consecutivos, entre 2000 e 2002, os cariocas assistiram à uma mortandade de cerca de 236 toneladas de peixes, provocada por um sistema ultrapassado e ineficiente de ligação com o mar e, principalmente, pelos despejos clandestinos de esgoto. Na época, um estudo indicou cerca de 34o ligações ilegais.
Nesta época, devido ao forte e fétido odor exalado muitos frequentadores da região correram para as orlas das praias de Ipanema e Leblon.
Depois de todo este desastre ambiental, vieram as medidas para a revitalização. Em 2001, a CEDAE (Companhia de Águas e Esgotos), pressionada pelo Ministério Público, inaugurou uma nova tubulação para impedir que resíduos invadissem as passagens de águas pluviais. Em 2007, reformas nas seis das oito estações elevatórias juntamente com o monitoramento das ligações ilegais `mostraram resultados efetivos: acabou o mau cheiro e a limpidez da água aumentou.

Mas ainda há muito a ser melhorado.
A emissão de dejetos por décadas juntamente com a ação das chuvas e dos ventos criaram uma base putrefata. E ainda com um agravante: duas grandes crateras (uma entre os clubes Caiçaras e Flamengo e outra no Parque Cantagalo) originaram-se com a retirada de material para construção de aterros. Enquanto a Lagoa tem cerca de 3 metros de profundidade, as crateras chegam a ter 9 metros. Dentro dessas crateras há material orgânico em decomposição, sem oxigêncio, produzindo gases tóxicos, como o metano e o sulfídrico. Com a ação de frentes frias e ventos fortes estes gases emergem para a superfície e consomem muito oxigênio causando a morte por asfixia de peixes e outros seres vivos.

Para a completa recuperação e revitalização da Lagoa Rodrigo de Freitas o governo aposta no projeto Lagoa Limpa, uma parceria com a EBX, grupo do empresário Eike Batista. A parceria é uma ação altruísta do empresário, que diz querer ajudar a cidade que o acolheu.
O projeto já colocou a disposição da Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) um catamarã para ajudar na coleta de resíduos e algas da água, o que já aumentou a quantidade recolhida de 40 para 65 toneladas por mês.
O Lagoa Limpa engloba três pontos fundamentais: a criação de um centro de controle para fiscalizar a rede de esgoto; a dragagem de 95 mil metros cúbicos de resíduos e a modernização do canal Jardim de Alah para promover uma troca mais eficaz entre a Lagoa e o mar. O orçamento previsto é de trinta milhões de reais e a conclusão setembro de 2010.

O projeto prevê a passagem de três dutos que atravessarão subterraneamente a avenida Vieira Souto eliminando a divisão entre as praias de Ipanema e Leblon. Hoje, o que há é um canal sujo a céu aberto. Com o projeto, a abertura dos dutos ficará a oito metros de profundidade e a 300 metros da orla. A água do mar fria, salgada e rica em oxigênio entrará direto no fundo da Lagoa, que deixará de ser putrefata passando a ser viva e ativa. A previsão é que em um ano o novo canal aumente a salinidade e com isto a diversidade da fauna.

domingo, 13 de março de 2011

Especulaçao Imobilíaria

Donos de imóveis antigos de BH resistem ao avanço da especulação imobiliária
A nova capital, erguida entre 1894 e 1897, nasceu para ser o símbolo maior da República de Minas. Registros contam que Aarão Reis, chefe da comissão construtora, recebeu carta branca para demolir todo o antigo Arraial del-Rey em nome do progresso.

Mais de um século depois, a metrópole Belo Horizonte, dos engarrafamentos e arranha-céus, avança novamente sobre seu passado. Mas, desta vez, corre o sério risco de apagar páginas importantes de sua história.

O abalo, esta semana, das estruturas de um casarão de 1896 (anterior à inauguração da cidade), na Rua Paraíba, no Bairro Funcionários, na Região Centro-Sul de BH, pelo bate-estaca de um luxuoso prédio de 23 andares evidencia a dificuldade de se preservar a memória, mesmo tombada, numa cidade movida pela força do desenvolvimento e da especulação imobiliária.

Mas há quem enfrente, a trancos e barrancos, a falta de políticas públicas, a pressão de um centro urbano transformado e até resista às tentadoras propostas milionárias das construtoras, caso de donos de imóveis não tombados. Gente convicta de que patrimônio histórico não tem preço.

A mudança no perfil de BH, que se despede das casas e prédios antigos para dar lugar a espigões, faz parte de um ciclo vivido por grandes cidades difícil de ser interrompido, na avaliação da diretora de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura (FMC), Michele Arroyo. Segundo ela, o fenômeno é reforçado por uma política fraca de preservação dos bens históricos, distanciada do planejamento urbano.

“A política de patrimônio, que começou apenas a partir dos anos 1990, entra em choque com a especulação imobiliária, principalmente na Região Central, e também com a Lei de Uso e Ocupação do Solo, que é extremamente permissiva. Só vamos chegar ao equilíbrio quando as políticas urbanas considerarem a questão do patrimônio como um valor”, afirma.

Enquanto a balança pesa mais para o lado da construção civil, donos de imóveis antigos, tombadas ou não, fazem o que podem para manter viva a memória de uma época. Consciente da riqueza do patrimônio, o historiador Daniel Antunes Júnior, de 89 anos, que tem uma cobiçada casa no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, está na contramão de uma história que ele estudou a fundo. “BH tem três idades. A primeira, de quando foi construída, composta por alguns casarões no Bairro Funcionários.

A segunda idade é retratada por imóveis de 1940, como minha casa, que estão sendo substituídos pela terceira idade, a fase atual, da especulação imobiliária”, explica Daniel, que chegou a recusar propostas de até R$ 5 milhões pela residência.

A substituição das casas por prédios está longe de ser a única ameaça. “O desafio maior é que imóveis muito antigos, de mais de 100 anos, não foram feitos para o ritmo atual da cidade. Um caminhão de lixo causa trepidações na casa. A rede de esgoto foi feita de manilha de barro.

O piso é apoiado em peças de madeiras”, conta o arquiteto Marcos Moysés, dono do casarão de arquitetura eclética da Rua Paraíba, antiga morada dos primeiros funcionários da nova capital. “Depois do tombamento, tive a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), mas gasto muito mais com a manutenção.”

Protegido desde 2000, o imóvel, situado em meio à efervescência da Savassi, faz parte das cerca de 700 construções tombadas pelo Conselho Deliberativo de Patrimônio Cultural de BH. Marcos já perdeu a conta de quantas vezes, antes do tombamento, recusou ofertas para vendê-lo.

As recusas são justificadas por uma paixão. “Há quem goste de carro antigo, eu amo casa velha.” Mas ele não está só. Em meio aos prédios, bares e lojas da Rua Pium-í, no Bairro Sion, na Região Centro-Sul, uma casa com jeito de palacete é convite irrecusável para viajar na história.

O imóvel mantém arquitetura idêntica à da inauguração, em 1932. A fachada imponente traz detalhes de folhas treliçadas nas janelas e um painel de azulejo português. O esmero é de uma família que nunca quis saber de vender a casa, situada em meio aos metros quadrados mais caros da cidade, nem mesmo antes do tombamento, em 2000.

“Estou aqui desde que me casei, em 1965. A casa era do meu sogro. Nunca cogitamos de sair daqui. É onde acontece tudo de importante na nossa família”, ressalta o professor aposentado Fernando Campos Furtado, dono do imóvel.

A casa continua gual, mas a vizinhança... “Aqui era o ponto final do bonde. Antes, tudo era casa antiga. Mas temos que nos conformar que o projeto agora é de prédios”, ressalta Fernando. O desejo de ficar trouxe nova responsabilidade. Qualquer intervenção precisa ser informada à Diretoria de Patrimônio Cultural da FMC. “Temos a obrigação de conservar o imóvel, mas a burocracia para conseguir incentivo financeiro é muito grande.

Acabamos tendo de bancar a reconstrução, sem mexer na estrutura, e sem ajuda. E há quem não respeite. Toda as semanas a casa é pichada”, afirma Fábio, um dos filhos de Fernando.

A marca do vandalismo só ajuda a reforçar a realidade de uma Belo Horizonte que ainda não conseguiu dar a devida importância aos bens históricos. De acordo com o coordenador do mestrado em ambiente construído da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Leornardo Barci Castriota, as melhores cidades do mundo são aquelas que conservam o patrimônio natural e cultural.

“São áreas que atraem turismo, que têm referência e identidade. BH, infelizmente, está na contramão. É possível haver, sim, o crescimento, desde que seja planejado. As regiões têm que ser pensadas a partir de um desenho urbano. Não funciona manter duas ou três casas em Lourdes, é necessária a proteção de um conjunto de obras”, critica
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2010/10/11/interna_gerais,185086/donos-de-imoveis-antigos-de-bh-resistem-ao-avanco-da-especulacao-imobiliaria.shtml




Comentário
Infelizmente há uma grande especulação imobiliária porque geralmente é imóvel central com grande valor. Tem pessoas que não tem como manter o imóvel e além do mais tem as questões políticas também. Enquanto isso Belo Horizonte vai perdendo cada vez mais sua identidade.  

sábado, 12 de março de 2011

PATRIMÔNIOS AMEAÇADOS

PATRIMÔNIOS AMEAÇADOS
Mais de três mil bens tombados estão sem demarcação

Ministério Público move ações para delimitar entornos, inclusive da Serra do Curral

Junia Oliveira - Estado de Minas

Publicação: 02/05/2010 07:47 Atualização: 02/05/2010 07:54

As riquezas mineiras tombadas pelo patrimônio público sofrem, dia a dia, uma ameaça silenciosa e aparentemente inofensiva. A expansão imobiliária e o adensamento populacional se tornaram, com o passar dos anos, um risco à integridade dos bens protegidos pelas esferas federal, estadual e municipal. Além da inclusão do monumento ou do conjunto das cidades históricas no livro do tombo, é preciso delimitar um perímetro de proteção, tanto para a área de tombamento quanto para o entorno. No papel, essa definição deveria ocorrer no ato da caracterização. Na prática, nem sempre isso ocorre. Segundo levantamento do Ministério Público Estadual (MPE), a maioria absoluta dos mais de 3,5 mil bens que receberam a titulação em Minas Gerais não tem a demarcação dessas áreas. O resultado de um patrimônio sem fronteira é preocupante e vai da descaracterização arquitetônica ao conflito entre os órgãos responsáveis pela conservação e quem mora ao redor dele.
Segundo o coordenador da Promotoria de Defesa do Patrimônio, Marcos Paulo de Souza Miranda, todo bem tombado, seja um núcleo ou apenas um prédio, deve ter delimitadas duas áreas. A primeira é a de tombamento, por meio da qual se definem os limites onde a proteção deve ser mais rigorosa e cujas intervenções não podem implicar demolição ou dano do bem. A outra é a região do entorno, que objetiva preservar o ambiente, a visibilidade e a harmonia do local. Para essa, devem ser traçadas diretrizes para as intervenções, como altura máxima, volume, cores, acabamento, entre outros itens. “Os tombamentos mais antigos são pouco precisos, o que fragiliza a efetividade da proteção”, afirma.

Como consequência, moradores, querendo melhorar suas casas e sem uma regulamentação vigente, acabam por erguer construções incompatíveis com o patrimônio. Em vários locais, basta olhar em volta para ver uma série de irregularidades, segundo os parâmetros definidos pelos órgãos de proteção, como imóveis altos que comprometem a visibilidade do bem ou com telhados feitos a partir de materiais não recomendados para esses casos; afastamento frontal fora dos padrões; mais pavimentos levantados sem autorização; e os famosos puxadinhos
O promotor cita alguns exemplos de bens tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que ainda não têm a configuração de tombamento nem do entorno. E ressalta um problema que pode comprometer um dos cartões-postais da capital. “Congonhas, na Região Central, por exemplo, ainda não tem a área de tombamento do núcleo bem delimitada. A Serra do Curral, por sua vez, não tem delimitada a área de entorno, o que tem possibilitado a construção de grandes prédios, sobretudo no Bairro Belvedere, Região Centro-Sul de BH, e em Nova Lima, na Grande BH, impactando negativamente o conjunto paisagístico do bem cultural considerado o maior símbolo da cidade”, relata.

Marcos Paulo afirma que, no âmbito do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha), o problema é o mesmo. “Os entornos das igrejas de Ravena (distrito de Sabará) e Lobo Leite (distrito de Congonhas) não foram delimitados, gerando insegurança jurídica para as prefeituras e os moradores, que ficam na dúvida quanto ao fato de estar ou não numa área protegida”, destaca.

Regularização

O MPE está redobrando esforços junto ao Iepha, Iphan e conselhos municipais do patrimônio cultural para que as áreas de tombamento e de entorno sejam definidas com precisão e divulgadas para conhecimento público. Na tentativa de resolver o problema e acelerar o processo, o Ministério Público está começando a mover ações civis para obrigar os órgãos competentes a fazer a delimitação, nos casos mais críticos. Pelo menos duas estão em curso e foram feitas em conjunto com o Ministério Público Federal. A mais recente obriga o Iphan a marcar o perímetro da Serra do Curral. Na outra, a Justiça concedeu liminar, no início de março, determinado ao instituto que ponha fim à desorganização no entorno da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Itabirito, na Região Central de Minas.

O problema atinge a prefeitura do município, que cobra providências. Por causa da falta da normatização, não pode dar andamento aos processos administrativos e responder aos pedidos de aprovação de novos projetos e de obras já começadas. A construção do século 18 foi inscrita no livro do tombo em 1955, mas até hoje não tem as diretrizes de uso e ocupação para as edificações localizadas ao redor
A historiadora Gilmara Eduarda Braga, ex-chefe da Divisão de Memória e Patrimônio da Prefeitura de Itabirito, conta que, desde 2000, havia três imóveis embargados pelo Iphan. Em 2005, diante da demanda de projetos para novas construções, o instituto foi procurado novamente. Em vistoria ao local, embargou as obras de pelo menos outros 10 imóveis e deu prazo máximo de 60 dias para a demolição dos andares superiores que haviam sido erguidos nas casas e dos telhados de metalon. A prefeitura acionou o MPE. “O tempo acabou e nada foi feito. O problema também é pedagógico, pois, se há uma atitude e não há desdobramento, fica no ar, perdendo-se o respeito e a credibilidade. Assim, outros se sentirão no direito de fazer errado também.

COMENTARIO
Patrimônio pode ser definido com um conjunto de bens que estão dentro de seus limites de competência administrativa.
A medida legal mais concreta para proteger o patrimônio é o tombamento. O tombamento significa um conjunto de ações realizadas pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.
O Tombamento é a primeira ação a ser tomada para a preservação dos bens culturais na medida que impede legalmente a sua destruição. A preservação somente torna-se visível para todos quando um bem cultural encontra-se em bom estado de conservação, propiciando sua plena utilização.

domingo, 6 de março de 2011

MINEIROS BUSCAM A REVITALIZAÇÃO DO RIO DAS VELHAS

Rio das Velhas é o terceiro mais poluído do país


O Rio das Velhas foi apontado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) como o terceiro mais poluído do país, atrás apenas do Tietê, em São Paulo, e do Iguaçu, em Curitiba (PR). O estado ainda lidera o ranking dos que mais usaram fertilizantes por hectare plantado, um vetor de contaminação de rios, lagos e cursos d’água. A vegetação também foi ameaçada e ardeu em 3.036 focos de incêndio em Minas, incluída na lista das 10 unidades da federação com o maior número de queimadas do Brasil.

Apesquisa Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS) 2008 fez um diagnóstico de 60 itens, sendo 23 deles na esfera do meio ambiente, relativos a 2006. Esta é a terceira edição
do estudo, feito também em 2002 e em 2004.

O levantamento divulgado quarta-feira pelo IBGE mostrou um sério comprometimento do índice de qualidade das águas (IQA) dos rios que cortam as zonas urbanas. Os três piores da lista ficaram bem abaixo do IQA médio anual considerado ótimo (80). Na liderança está o Rio Tietê, em São Paulo, com 30, seguido pelo Iguaçu, em Curitiba (PR), com 31, e o Velhas teve 57,6. “O objetivo é mostrar que os rios que atravessam as cidades estão mortos. Enquanto não se trabalhar a coleta e o tratamento de esgoto essa realidade não mudará”, ressaltou o pesquisador Judicael Clevelario.
De acordo com a coordenadora-executiva do projeto “Revitalização do Rio das Velhas”, conhecido como Meta 2010, Myriam Mousinho, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), o índice não é uma surpresa. “Por isso, o governo de Minas concentra esforços na despoluição e recuperação do rio.


Até 2011, serão investidos R$ 1,2 bilhão, o equivalente à construção de duas Linhas Verdes”, disse. O ponto crítico, entre os rios Jequitibá e Itabirito, passando por BH, alcançou um IQA de 37,96 no ano da pesquisa.
Uma série de ações estão em curso, como a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Arrudas, incluindo o tratamento secundário, um trabalho biológico que permite o aumento da remoção da carga orgânica poluidora do rio de 75% para 92%.

Ano passado, tiveram início também os trabalhos na ETE Onça. Myriam afirma que, em agosto, os interruptores dos córregos da Serra, do Acaba Mundo e dos Pintos, na Região Centro-Sul de BH, estarão prontos. “Toda a Zona Sul terá o esgoto tratado, o que mudará o índice de qualidade”, afirma.

Ela acrescenta que as melhorias já podem ser sentidas com a volta dos peixes. O dourado, por exemplo, espécie sensível à poluição, já subiu 370 quilômetros de onde o Velhas deságua no São Francisco, em Barra do Guaicuí, no Norte de Minas, até perto da foz do Rio Jaboticatubas, na Grande BH

MemóriaDo antigo Rio das Velhas, sobrou somente saudades no coração do aposentado Paulo Roberto de Souza, de 63 anos. Ele mora em Santa Luzia, no Bairro Córrego Frio, às margens do Velhas e se lembra de quando bebia e pescava no curso d’água. “Quando era menino, o rio era o quintal da minha casa. Nadava muito junto com meus colegas.
Já pesquei curimatan, mandi e até surubim. O tempo era outro. Hoje, acordo com o mau cheiro e, nem de longe, sonho em pescar”, observa. Ele já ouviu dizer na revitalização do rio, mas o pessimismo toma conta. “Ouço falar da limpeza geral, mas não acredito. As pessoas não respeitam e as políticas públicas demoram a aparecer”, diz.

Em Sabará, no encontro do Arrudas com o Velhas, a história não é diferente. O operador de roçadeira, Diones Vieira dos Santos, de 22, diz que a falta de educação dos moradores contribui para a decadência e sujeira do rio. “Vejo pessoas pegando lixo dentro de casa e jogando tudo na água. Rio não é esgoto. Tenho a esperança de um dia vê-lo cheirando bem com um tanto de peixes para podermos pescar”, acredita Diones

Fonte:

COMENTARIO
O desfio da despoluição do rio foi proposto inicialmente pelo projeto Manuelzão, mas a grandes dificuldades para que o projeto se torne possível. Sua importância vem não só do seu porte, mas pelo fato de ser um afluente do rio São Francisco e ser, hoje, o principal contribuinte de esgotos industriais e domésticos lançados ao longo do seu curso sem o devido tratamento, poluindo também o restante da bacia do São Francisco.
As atuais ações de despoluição da bacia já começam a trazer resultados, mas não o suficiente para que o rio volte a índices aceitáveis e que permita a recuperação de sua fauna, flora.

sábado, 5 de março de 2011

RESTAURAÇÃO DO PARQUE DE ESCULTURAS DE BRENNAD É INICIADA


RESTAURAÇÃO DO PARQUE DE ESCULTURAS DE BRENNAND É INICIADA


Esta restauração é um reconhecimento do prefeito João Paulo ao trabalho do mestre Francisco Brennand e valoriza a cultura pernambucana”. A frase é do artista Jobson Figueiredo, um dos executores da construção do Parque de Esculturas, e resume o objetivo da Prefeitura do Recife ao iniciar, na manhã desta segunda-feira (04), a obra para revitalização do conjunto artístico situado no molhe de arrecifes, em frente ao Marco Zero.

Figueiredo esteve no Parque e acompanhou o início da primeira fase da intervenção, que compreende a retirada de 51 esculturas - sereias, tartarugas e pelicanos de bronze - que serão restauradas no ateliê do artista. Além delas, serão removidos os portões de aço que dão acesso à Coluna de Cristal. “Quando concluirmos o restauro, nós iremos relocar as peças para a parte superior do molhe, próximo à Coluna, onde elas estarão mais protegidas dos efeitos da maresia”, adiantou Figueiredo.

Ainda nesta fase do projeto de restauração, uma equipe da oficina de Francisco Brennand irá retirar as peças de cerâmica que apresentam desgaste para serem reparadas. O cronograma de trabalho prevê, ainda, no final de agosto, o início da recuperação da Coluna de Cristal, que ficará sob responsabilidade das equipes dos dois artistas.

O assessor executivo da Secretaria de Serviços Públicos, Antônio Valdo, também acompanhou as primeiras intervenções no Parque e destacou o retorno que a cidade receberá após a entrega da obra. “Nosso objetivo é valorizar, ainda mais, este importante espaço cultural. Com isso, incentivamos o turismo e movimentamos a economia do centro histórico do Recife”, avaliou o assessor.

A revitalização do Parque ainda passará por um segundo momento, a partir de setembro. “Nessa etapa, a Prefeitura irá recuperar a iluminação, o piso, o píer e as áreas de embarque e desembarque do Parque”, revelou Valdo. A obra em sua totalidade receberá um investimento da PCR de R$ 1,5 milhão e deve ser finalizada até o final de 2008.

O Parque de Esculturas é uma obra de Francisco Brennand e teve a participação, na execução do projeto, de Jobson Figueiredo. O patrimônio artístico tem como destaque a Coluna de Cristal, com 32 metros de altura, que foi inspirada numa flor descoberta pelo arquiteto Burle Marx e batizada de Cristal. O conjunto arquitetônico foi inaugurado em 29 de dezembro de 2000 e levou dois anos para ser concluído.
Comentario
O Parque das Esculturas de Francisco Brennand, situado no molhe dos arrecifes, em frente ao Marco Zero, será restaurado.

Foram os recifes de coral existentes na área que deram nome à cidade e foi exatamente ali, no local formado por um porto natural, que ela começou, daí o nome Marco Zero.

Serão recuperadas as esculturas, a Coluna de Cristal, as placas de bronze, o piso, o píer, o cais de embarque e desembarque e a iluminação.

O trabalho será dividido em duas fases. A primeira prevê a recuperação das obras de arte e será feita pelo artista plástico Jobson Figueiredo, o mesmo que moldou as peças no início da década. A segunda etapa incluirá a parte física do local.

O espaço possui cinqüenta esculturas em bronze, representando ovos, tartarugas, maçaricos e pelicano; a Coluna de Cristal, que mede 32 metros de altura e foi feita em concreto, cerâmica e elementos esculturais de bronze; e cinco esculturas em cerâmica, entre sereias e uma meia coluna.