sábado, 28 de maio de 2011

Centro Antigo de Manaus

Centro Antigo de Manaus - um debate necessário

Em 1995 a Prefeitura de Manaus lançou um Concurso para a Revitalização do Centro Antigo de Manaus e formamos uma equipe com os Arquitetos Ana Lúcia Abrahim , Almir de Oliveira e Mercia Parente para participar.

Bons tempos aqueles em que o nosso IAB atuava.

Nossa proposta venceu o certame e naqueles anos a Prefeitura de Manaus implantou de forma truncada alguns componentes da proposta e daí o evidente prejuízo na obtenção dos resultados desejados.


O Plano previa a implementação de 3 Polos de novas atividades na área: um Comercial, um Cultural e um de Lazer, além do corredor Bernardo Ramos destinados ao entretenimento e gastronomia.

O Polo Comercial previa a implementação de um Centro Comercial no trecho mais degradado da área.
A Ilha de São Vicente seria convertida no único Parque Urbano à beira rio de Manaus e por estar na área central nas proximidades do terminal de transporte público, seria acessível a toda a cidade!

A rua Bernardo Ramos, coração geográfico do Centro Antigo, seria o eixo articulador dos tres polos beneficiada pelo fluxo induzido ao Parque da Ilha, poderia prosperar como um novo destino da cidade.

A proposta se complementava com a implantação de áreas para estacionamento, medidas de gestão de segurança , iluminação pública , sinalização turística dentre outras.

A Prefeitura ,na época, perdeu o foco com o incorporação da Ilha para instalações da Marinha do Brasil tirando do Plano sua força e coerência.

O Centro Antigo continua lá, desconhecido pela maioria dos manauaras, esquecido aguardando um novo momento para renascer na vida e no imaginário desta cidade.

PS.Esta postagem foi sugestão do nosso leitor Orlando Camara.

Comentário

Uma ótima proposta essa revitalização do centro de Manaus agregaria bastante valor para os moradores e também iria atrair mais turistas para o local. Uma pena que não tenha conseguido levar adiante essas propostas talvez por questões politicas, infelizmente quem sofre é a população, mas tomara que esse projeto saia do papel e consiga tornar realidade.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura



Praia de Iracema
A Praia de Iracema é a continuação da Praia do Meireles, na direção Oeste. Iracema já foi um dos maiores points de Fortaleza, com seus bares e agitos noturnos.
Tem um dos cartões postais mais belos da cidade que é a Ponte dos Ingleses, também conhecida como Ponte Metálica.
Pela manhã e ao final da tarde, uma das atrações é assitir ao balé dos golfinhos que aparecem nas imediações da Ponte Metálica





Na Praia de Iracema (já nas proximidades do centro de Fortaleza) encontramos ainda o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) que é um centro cultural, um espaço de cultura e lazer da cidade de Fortaleza, Ceará. Nele são realizados eventos artísticos de nível internacional, bem como serve de espaço para as manifestações culturais diversas. Com 33 mil metros quadrados de área, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura foi construído e equipado dentro de rigorosos padrões mundiais de qualidade.
Inaugurado pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado, em abril de 1999, o complexo foi batizado de Dragão do Mar em homenagem ao histórico personagem que também era conhecido por Chico da Matilde, pescador símbolo do movimento abolicionista cearense, que em 1881 recusou-se a transportar escravos para serem vendidos no sul do país
http://www.omelhordobairro.com.br/fortaleza-praiadeiracema/page11940.htm

Comentário
Inaugurado pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura do Estado, em abril de 1999, o complexo foi batizado de Dragão-do-mar em homenagem ao histórico personagem que também era conhecido por Chico da Matilde, pescador símbolo do movimento abolicionista cearense, que em 1881 recusou-se a transportar escravos para serem vendidos no sul do país.
O CDMAC congrega vários espaços destinados à realização das mais diferentes atividades, onde o lazer urbano, a produção e difusão da arte e da cultura são o foco principal.
Nos seus quase 30 mil metros quadrados de área de convivência, inclui espaços como o Memorial da Cultura Cearense, o Museu da Arte  Contemporânea, a Biblioteca Pública Menezes Pimentel, uma moderna sala teatro, duas salas de cinema, o Planetário Rubens de Azevedo, o Anfiteatro Sérgio Mota, um auditório e salas de aula.
O centro cultural possui ainda, em seu entorno, uma série de bares, restaurantes, lojas de artesanato e teatros. Com suas linhas arrojadas contrasta com casarões do inicio do século

Outra atração do local é a estátua de Iracema “...a índia virgem dos lábios de mel...”, uma homenagem à famosa personagem de José de Alencar.

 

Visita técnica Casa do Baile

Visita técnica Casa do Baile realizada no dia 26/05/11
A casa do Baile, integra o conjunto Arquitetônico da Pampulha foi reaberta em dezembro de 2002, transformando-se em centro de referencia de Urbanismo e Arquitetura e Design, vinculado a Fundação Municipal de Cultura.
A casa do Baile recebe exposições temporárias, divulga publicações, promove seminários encontros e eventos.
No dia da visita acontecia exposição de fotos de arquitetura da Universidade de Arquitetura e Urbanismo da Federal.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Entrevista


Requalificação Urbana( Lagoa Santa)
QUESTIONARIO FEITO E RESPONDIDO ATRAVÉS DO SITE:

Requalificação Urbana( Lagoa Santa)


Pelo presente questionário foi realizado uma pesquisa por amostragem a 30 pessoas – todos os questionários foram respondidos eletronicamente

1.Com qual freqüência você vai à lagoa de Lagoa Santa?

Uma vez na semana                                        0,0%      0
Duas a três vezes na semana                      63,3%      19
Aos finais de semana                                   33,3%      10
Nunca vou                                                       3,3           1

2. Por qual motivo você freqüenta a lagoa?

Lazer                                                        48,4%       15 
Esporte                                                    12,9%        4
Outros                                                       38,7%      12
3.Qual o modo de transporte você utiliza para ir a lagoa ?

A pé                                                       16,1%             0 5
Bicicleta                                                16,1%             0 5
Carro                                                      67,7%             21
4. Na sua opinião qual a importância da lagoa para a cidade


Muito importante                                    96,8%                30
Sem Importância                                    0,0%                   0

5. Na sua opinião o que chama mais atenção na orla da lagoa ?

O Iate clube                                             58,1%                18
O Horto                                                    32,3%                10
O Areão                                                    9,7%                  03


6. Qual a sua sensação quando você da volta na orla da lagoa?

Tranqüilidade                                        76,7%                   23
Conforto                                                 3,3%                     01
Insegurança                                           20,0%                   6

7. Você conhece o Iate clube de lagoa santa ?
Sim                                                          86,7%                26
Não                                                          13,3%                 4
8. Você acha que o Iate clube na orla da lagoa deve ser demolido?

Sim                                                             6,7%                    2
Não                                                            93,3%                  28

 9.Você acha que o Iate clube deve passar por uma revitalização?
Sim                                                           90,0%                   27
Não                                                           10,0%                   3

10. Qual o uso você daria para o Iate clube de lagoa santa
Clube                                                        10,0%                    3
Restaurante                                              10,0%                    3
Centro cultural e lazer                               66,7%                  20
Outros                                                       13,3%                  04


                                                             Comentário

A presente pesquisa de campo tem a intenção de responder às seguintes perguntas:

1)    Qual a importância do Iate Clube para as pessoas que freqüentam a lagoa da cidade de Lagoa Santa?
2)    Sua requalificação é aprovada e considerada necessária por estas pessoas?
3)    Qual seria a melhor forma de utilizar o referido espaço?

Para tanto confeccionamos um questionário direcionado e realizamos uma pesquisa por amostragem a 30 pessoas – todos os questionários foram respondidos eletronicamente. A partir da análise das respostas obtidas chegamos às seguintes constatações:

  Mais da metade dos entrevistados vão à lagoa da cidade de duas a três vezes por semana e 1/3 destes aos finais de semana. Este dado nos mostra que a lagoa é freqüentada por 96,6% dos entrevistados;

 Quase a metade das pessoas que freqüentam a lagoa, o faz por lazer, mais de 10% para a prática de esportes e mais de 1/3 por outros motivos. Desta forma, resta evidenciado o perfil turístico da região analisada em virtude de mais de 60% dos entrevistados a utilizarem para a prática de esportes e lazer;

  Mais de 30% dos entrevistados visitam a lagoa de bicicleta ou a pé e 2/3 dos entrevistados de carro;
  A quase totalidade dos entrevistados consideraram a lagoa com um espaço muito importante na cidade, enquanto que 3,2% mostraram-se indiferentes.

 Quase 60% dos entrevistados consideraram o Iate Clube o ponto que mais desperta atenção na orla da lagoa, ficando o Horto com 32,3% dos votos e o Areião com menos de 10%.

 A sensação de tranqüilidade predomina em quase 80% dos entrevistados ao circundarem a orla da lagoa, restando 20% inseguros e 3,3% confortados.
   Dos entrevistados apenas 13,3% não conheciam o Iate Clube e menos de 7% concordaram com a sua demolição.
  Por conclusão, mais de 90% dos entrevistados foram contra sua demolição e a favor de sua revitalização;
  O melhor uso para o Iate Clube, por eleição da maioria dos entrevistados (66,7%), foi como centro cultural e de lazer, ficando os 33,3% divididos entre clube, restaurante outros.
 A lagoa central da cidade de Lagoa Santa é de importância inegável para os moradores e turistas de nossa cidade, sendo esta um ponto de referência – cartão postal da cidade – para a prática de lazer e esportes.
 O bucolismo que envolve sua orla, apesar dos pontos de insegurança, transmite tranqüilidade à maioria de seus freqüentadores. A orla possui alguns pontos de apoio, que, pelos resultados da pesquisa, concluímos que o de importância é o Iate Clube – uma construção que fica à margem da lagoa.
 O Iate Clube encontra-se em total abandono, e suas instalações servem atualmente para abrigar moradores de rua e usuários de drogas, provocando medo aos que por ali necessitam transitar à noite.  Este patrimônio público já foi uma das  melhores opções de lazer e turismo da cidade de Lagoa Santa. A edificação tem um estilo diferenciado possui uma arquitetura com detalhamento em formas sinuosas.
 A pesquisa elucidou o interesse da quase totalidade dos entrevistados em ter a edificação do Iate Clube requalificada, para que esta possa ser utilizada como centro de cultura e lazer. Uma vez que a cidade é carente neste tipo de “atração”.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

E se o Beco fosse um Espaço Cultural?

Rafael Munduruca em 10/08/10

Já pensou se o Beco da rua Belmiro Braga não fosse um beco? Daniel Augusto Santi, 23 anos, recém-graduado em arquitetura e frequentador do espaço, pensou. Ele criou uma proposta arquitetônica, que transformaria a área no Espaço Cultural Abaetetuba.
Daniel morou na Vila entre seus dez e onze anos e, desde então, vive por aqui, frequentando o Circo no Beco e andando de skate. Ainda como estudante de arquitetura da faculdade Belas Artes, com a demanda de criar um projeto final de graduação, e sabendo do potencial cultural da área, formulou a proposta de revitalização do Beco.
O conceito e o projeto levaram cerca de um ano para serem desenvolvidos. Daniel realizou uma análise do entorno, conversando com moradores da região, skatistas, grafiteiros e frequentadores do Beco, e levantou a “identidade” da região. “A área tem muito para crescer, já tem um cunho cultural e o projeto potencializa isso”, afirma. Para desenvolver o projeto, ele contou com o apoio da equipe de Arquitetura e Urbanismo da Subprefeitura de Pinheiros
Segundo ele, sua iniciativa foi idealizar um Espaço Cultural, sugerindo que este fosse utilizado pela Associação Cidade Escola Aprendiz, criando um programa que integraria as diversas atividades da ONG. A proposta inclui um espaço expositivo, praça de alimentação, lojas, cinema ao ar livre e uma praça.
O projeto pretende estimular o fluxo de pessoas até onde hoje é o fim do beco, criando acesso ao espaço pela rua Cardeal Arcoverde e outro na rua Padre João Gonçalves. Propõe, inclusive, a criação de um sistema de captação de água, visando amenizar os problemas de enchentes.
A ideia tem como inspiração o trabalho do arquiteto e urbanista Christian de Portzamparc, que desenvolve o conceito de vazios urbanos, e também o projeto do Passeo La Plaza, desenvolvido em um miolo de quadra de Buenos Aires. Daniel conta que sua proposta cria um “conceito de diretriz e não de projeto” e que seu objetivo era criar algo “viável e mais barato possível”. E o nome Espaço Cultural Abaetetuba, de onde surgiu? “Nos registros da prefeitura o beco consta como rua Abaetetuba”, conta Daniel.


MEMORIAL

Proponho um espaço cultural de simples compreenssão e que possui como estratégia integrar o miolo do quarteirão a seus lotes de forma a criar uma imagem diferente para o observador do espaço.
Seu desenho foi inspirado no próprio traçado do interior da quadra, mas amplia seus acessos e fluxos. Foi projetada uma praça aberta, que faz uma ligação bem perceptível com a rua Padre João Gonçalves e suas escadas se tornam arquibancadas para projeções visuais nos muros que a rodeiam.
A proposta segue com uma área térrea com mais de 2000 m2 e possui um bar/lanchonete, pequenas lojas e uma praça de um simples paisagismo e mobiliário que comportam eventos vinculados a ONG do Aprendiz, principal utilizadora e zeladora do espaço. A ONG cuida de projetos sociais junto a escolas e outros grupos de ensino de vários tipos, podendo facilmente criar uma parceria com o programa proposto.
Além disso, a quadra possui um número considerável de comércios e serviços que podem se beneficiar com o fluxo gerado no miolo da quadra, baixando seus muros e diminuindo seus limites, criando novos encontros e acessos, e aproximando-se do conceito de “quadras abertas”, de Christian de Portzamparc. O primeiro pavimento consiste em um pavilhão de exposições suspenso por um estrutura metálica quadrada, uma administração sobre as lojas e um café mezanino sobre o bar, ambos de concreto protendido.

A Vila Madalena, que surgiu às margens do rio Pinheiros,  criou-se, ao longo dos anos, como bairro de classe média e teve seu traçado planejado graças aos cemitérios de São Paulo e do Araça, que por muitos anos movimentaram a região.
Atinge hoje um status de bairro boêmio devido a grande quantidade de bares, restaurantes e espaços culturais e de lazer. Está completa de serviços e acessos por grandes avenidas como Rebouças, Henrique Schauman e Pedroso de Moraes. O trânsito é bastante carregado nos eixos da rua Cardeal Arcoverde e da rua Teodoro Sampaio, a área é dotada de metrô e ônibus e é bem movimentada durante o dia e a noite.
O projeto teve a orientação do Professor Davi Ventura. Para a prancha da apresentação, Daniel contou com a diagramação e as artes gráficas de Murilo Salazar.

Comentário

Daniel Augusto Santi, 23 anos, recém-graduado em arquitetura aluno da faculdade de Belas artes inovou, ele criou uma proposta arquitetônica, que transformaria a área que era um beco  no Espaço Cultural Abaetetuba.

Daniel conta que sua proposta cria um “conceito de diretriz e não de projeto” e que seu objetivo era criar algo “viável e mais barato possível”

 Para desenvolver o projeto, ele contou com o apoio da equipe de Arquitetura e Urbanismo da Subprefeitura de Pinheiros. O conceito e o projeto levaram cerca de um ano para serem desenvolvidos. Daniel realizou uma análise do entorno, conversando com moradores da região, skatistas, grafiteiros e freqüentadores do Beco, e levantou a “identidade” da região.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Centro Cultural Oscar Niemeyer na Espanha

16/Julho/2010


Ana Paula Rocha

 



Está na reta final a construção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Avilés, Principado de Astúrias, na Espanha. Este será o primeiro empreendimento do arquiteto brasileiro no país europeu. A obra deve ser concluída em dezembro, de acordo com informações do escritório de Niemeyer.
16/Julho/2010


Ana Paula Rocha

Construção do Centro Cultural Oscar Niemeyer na Espanha chega à fase final

Primeiro empreendimento do arquiteto no país tem auditório, espaço de exposição, mirante e edifício polivalente

Ana Paula Rocha
Está na reta final a construção do Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Avilés, Principado de Astúrias, na Espanha. Este será o primeiro empreendimento do arquiteto brasileiro no país europeu. A obra deve ser concluída em dezembro, de acordo com informações do escritório de Niemeyer.

O projeto do Centro Cultural foi doado pelo arquiteto à Fundação Príncipe de Astúrias como uma forma de agradecimento ao prêmio recebido da instituição em 1989. Com uma área construída de 14,3 mil m², o empreendimento é composto por um auditório com capacidade para 900 espectadores, um espaço de exposição de cerca de 4 mil m², um mirante e um edifício polivalente que abrigará cinema, salas de ensaio, de reuniões e de conferências, entre outros espaços da administração. No exterior, há uma praça central para espetáculos e atividades ao ar livre.
"É um terreno muito esplêndido, com 200 m por 100 m, aberto sobre a paisagem, de modo que a ideia natural era criar uma praça", afirma Oscar Niemeyer em um vídeo explicativo do projeto. "De um lado, está o auditório e, do outro, o museu. Queria que o terreno estivesse limpo, no mesmo nível com os dois prédios, dando mais ênfase para a arquitetura", completa.
Para não deixar os dois prédios "soltos no terreno", o arquiteto projetou uma passarela para interligar o auditório e o museu. O edifício polivalente, por sua vez, fica ao fundo do terreno. "No prédio da administração, um bloco todo envidraçado sobre pilotis, foram a simplicidade e a flexibilidade interna que procurei atender em primeiro lugar", conta o arquiteto.

Já o auditório foi projetado como um palco aberto para a praça. Assim, tanto as pessoas que estão sentadas na plateia, como quem está do lado de fora do prédio consegue assistir às apresentações.
No museu, por fim, Niemeyer opta por contrastar a simplicidade da cúpula externa com um ambiente interno moderno. "O piso intermediário que projetei cobrindo parte do grande salão e criando níveis diferentes vai dar ao interior do edifício um aspecto mais leve e variado", afirma.
Embora com conclusão prevista para o fim deste ano, o complexo deve ser aberto ao público em fevereiro de 2011, segundo informações do escritório do arquiteto. O Centro Cultural Internacional Niemeyer de Avilés está orçado em 30,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 80 milhões).
http://www.piniweb.com.br/construcao/arquitetura/construcao-do-centro-cultural-oscar-niemeyer-na-espanha-chega-a-179188-1.asp

Proposta para o Centro Cultural de Lisboa

Amanda Levete Arquitetos apresentou estas imagens de suas propostas para um novo centro cultural em Lisboa, com um telhado espiral. O novo centro cultural, será localizado as beiras do rio Tejo.
O local é de importância estratégica. Atuando como porta de entrada para a área cultural, o edifício será um ímã, atraindo pessoas do centro da cidade para a vista panorâmica ao longo do estuário do Rio Tejo. A zona ribeirinha atualmente negligenciada, será ativada, e o centro cultural será um dos principais destinos de Lisboa.
Este projeto é também sobre a democracia. É um edifício para as pessoas – para o povo de Lisboa, para os visitantes e para os turistas. É um edifício de cultura e lazer que desafia os limites entre o espaço público e da construção. Um gesto simples e orgânico, que cria uma forma topográfica que se mistura com a paisagem, fazendo uma relação natural entre o meio ambiente.


 

Comentário

Achei o projeto criativo e moderno as curvas da edificação lembra o nosso mestre Oscar Niemeyer.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Centro de Cultura Lagoa do Nado



Parque Fazenda Lagoa do Nado


Localizado na antiga casa da fazenda, o Parque Fazenda Lagoa do Nado, sede do Centro de Cultura Lagoa do Nado, foi implantado em 1992, a partir de uma mobilização vitoriosa da comunidade, que visava impedir a transformação do espaço verde em uma área habitacional, calculada em 300.000 m².

O objetivo do Centro de Cultura é apoiar as iniciativas culturais locais, de grupos e de indivíduos, a fim de dar acesso a atividades de capacitação, produção e difusão cultural. Pioneiro entre os centros culturais regionais, o Centro de Cultura Lagoa do Nado dá apoio às iniciativas da Zona Norte, que inclui a regional Pampulha e partes das regionais Norte e Venda Nova


O espaço oferece uma programação cultural mensal diversificada, seguindo as diretrizes da Fundação Municipal de Cultura, através dos programas de formação e capacitação nas múltiplas áreas artística, difusão cultural, memória e valorização das identidades culturais.

O Parque Lagoa do Nado representa um local de referência cultural, onde são desenvolvidas atividades culturais como: oficinas, cursos, palestras, debates e apresentações artísticas. Também possui uma biblioteca (empréstimos de livros, oficinas de incentivo à leitura, hora do conto, palestras e sessões de vídeo); uma miniusina de produção de cenários, figurinos e adereços, dirigida aos grupos de teatro amador da cidade, carentes de suporte para as produções teatrais; um teatro de arena, um teatro de bolso (pequeno teatro ao ar livre); um galpão (onde se realizam oficinas culturais) e um espaço multimeios Mestre Orlando (exposições).



Centro de Cultura Lagoa do Nado

Comentário


O Parque Lagoa do Nado é reconhecido como um exuberante centro de lazer , com espaço dedicado a diversão e cultura e entretenimento .

O espaço oferece uma programação cultural mensal diversificada, onde são desenvolvidas atividades culturais como: oficinas, cursos, palestras, debates e apresentações artísticas
O parque lagoa do Nado é uma ótima opção de lazer, além de ter uma linda flora tem quadras de peteca poliesportivas campo de futebol , teatro de arena e outros.

Centro de Cultura Lagoa do Nado 


domingo, 15 de maio de 2011

Há um século contando a história de BH
Museu Abílio Barreto continua a cativar população da capital com seu acervo histórico
Por Daniel Arantes
Situado num casarão antigo no bairro Cidade Jardim, região tradicional da capital mineira, o Museu Histórico Abílio Barreto tem um espaço amplo para exposições, palestras, congressos e seminários e sua importância é notória para a população da cidade.
Sua origem data de 1935, quando o jornalista Abílio Barreto começou a organizar o Arquivo Geral da Prefeitura. Documentos e objetos eram guardados pelo jornalista de forma selecionada: peças originárias do antigo arraial do Curral Del Rey eram separadas das relacionadas à nova capital, já urbanizada. Assim, com este trabalho sendo desenvolvido, iniciou-se a restauração do prédio destinado para sediar o museu: a antiga fazenda Casa do Leitão. Em 18 de fevereiro de 1943, inaugurou-se o Museu Histórico de Belo Horizonte, recebendo, quinze anos mais tarde, a denominação atual, em homenagem ao seu idealizador e primeiro diretor.
As exposições costumam tratar de temas relacionados à vida cotidiana das pessoas. Projetos também são realizados, como o Foto em Pauta, onde um fotógrafo é convidado a expor seu trabalho de forma ordenada e impactante. Sebastião Salgado foi um dos grandes fotógrafos que já passaram pelo museu. Sua exposição, chamada In Princípio, apresentava a vida nas plantações de café e a rotina de trabalhadores na produção da bebida.  Vinte e cinco belas imagens em preto e branco, de grande relevância para àqueles que se emocionam com a dura vida do campo. Essa é a verdadeira função do Museu Histórico Abílio Barreto: proporcionar momentos de aprendizado sobre a história e a cultura da capital, trazendo ainda mais conhecimento para a população da cidade.
No ano de 1998, o Museu ganhou um prédio anexo, idealizado pelo então diretor Arnaldo Godoy.  Neste local, foi instalado o Café do Museu, onde os visitantes poderiam degustar das bebidas do local enquanto apreciam as exposições do saguão. Além disso, o novo prédio facilitou a visita de pessoas com deficiência física, com a instalação de rampas de acesso a várias salas do Museu.
Mesmo com toda modernidade implantada no Museu, o casarão, lugar aonde tudo começou, não ficou obsoleto. Exposições e mostras, retratando a história da cidade e do museu ainda são feitas no local, como a mostra comemorativa do sexagésimo aniversário do museu. Foram expostas plantas, fotografias e mapas durante todo mês de Junho, para todos os interessados na origem e história do Abílio Barreto. Construção mais antiga de Belo Horizonte, não se pode negar que o Museu faz parte da história da capital mineira.
                                                                                       
Simples, Chique e Luxuoso
Por Cláudia Sarsur
Há 12 anos morando na capital mineira e eu ainda não tinha conhecido o Museu Histórico Abílio Barreto. Uma visita surpreendente, pois nunca havia imaginado o que se passava ali e o porquê da existência desse museu em uma região central de Belo Horizonte.
Subindo as escadas que dão acesso ao museu já tive uma boa expectativa, pois além das construções do prédio novo contrastando com as da antiga casa, o visual é lindo, tem um jardim maravilhoso, onde encontrei várias pessoas, umas lendo, outras namorando e até famílias com crianças brincando. Um ambiente muito harmonioso. 
O museu se divide em duas construções. A primeira é a principal atração, segundo um guia, se trata da antiga sede da Fazenda Velha do Leitão, e o único prédio remanescente do arraial de Curral d`El Rey.
As obras do acervo compõem-se de numerosa pinacoteca, esculturas, objetos decorativos, fragmentos construtivos originários de prédios públicos e privados demolidos, mobiliário, vestuário, utensílios domésticos e de uso pessoal, objetos de iluminação e de transporte, equipamentos e instrumentos de trabalho.
O acervo fotográfico são imagens desde 1894 até os anos recentes. Este registra o desenvolvimento urbano e testemunha eventos, costumes e tradições de Belo Horizonte, englobando em torno de 20.000 itens. Possui ainda informações em textos manuscritos e impressos, mapas, plantas e projetos arquitetônicos.
A outra construção é recente, inaugurada em 1998, quando Célio de Castro era o prefeito. Este anexo expõe fotos demonstrativas das modificações sofridas na paisagem belorizontina ao longo dos anos, monumentos criados, pessoas que se destacaram naquela época e retratos contemporâneos da cidade incluindo partes de sua periferia.
O museu possui uma área externa maravilhosa, com um jardim arborizado com árvores centenárias. O jardim reconta a história da cidade que foi planejada - há pouco mais de um século - para substituir Ouro Preto como capital de Minas Gerais. Já nesse espaço encontramos peças antigas expostas, como um bonde - que naquela época circulou pela cidade, uma cabine de elevador, carro de boi, uma locomotiva, entre outras.
É simplesmente encantador; uma viagem ao tempo e dá uma vontade de ter vivido em uma época onde o simplório era chique e luxuoso. O Museu Histórico Abílio Barreto proporciona conhecimento e valorização da herança cultural de Belo Horizonte, zelando pela identidade da cidade e de sua gente.
E tudo no pequeno museu se torna atraente e tem grande valor, mas sem dúvida, a maior peça exposta no museu é o casarão. De uma amplitude extraordinária, o pé direito da casa é enorme, as vigas de madeira no interior da casa, as grandes portas e janelas da época e o assoalho, tudo em madeira maciça. Sem falar de alguns objetos que me chamaram atenção como as esculturas dos santos, que além da religiosidade, eram usadas como decoração. E os quadros e as fotos nas paredes nos remetem claramente o que se passava em Belo Horizonte antigamente, como um que exibe a festa de inauguração na Praça da Liberdade.
O Museu Histórico Abílio Barreto é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional o IPHAN, registrado no livro Histórico, e fica localizado na Avenida Prudente de Morais, 202 - Bairro Cidade Jardim.

http://zinequanon.com.br/espacos/espacoAbilio.htm
Comentário

O Museu Histórico Abílio Barreto foi inaugurado em 1943 e recebeu esse nome em homenagem ao historiador Abílio Barreto. O museu mostra lugares que foram e são emblemáticos na historia da capital, preservando hábitos tradicionais trazendo a memória do povo.
As exposições costumam tratar de temas relacionados a vida cotidiana das pessoas. O espaço físico do museu divide-se em duas edificações e um jardim ligando-os.
 A primeira é o antigo casarão que foi sede da fazenda do Leitão (antiga propriedade do Curral Del Rey, para quem não sabe Belo Horizonte nasceu dessa pequena vila - e a fazenda do Leitão foi hospedagem dos engenheiros e construtores de BH) tendo sido construída por volta de 1883.
A parte recente, inaugurada na década de 90, compreende um edifício onde tem uma galeria de fotos retratando a história do espaço urbano de BH.
O jardim possui um bonde que antigamente circulou por BH e árvores centenárias .